quarta-feira, 2 de abril de 2014

MUNDO GLBTs

MUNDO GLBTs




O início do movimento no Brasil remonta ao final dos anos 70. Em duas décadas e
meia, o GGB-Grupo Gay da Bahia — o mais antigo do país e da América Latina — fez
história no estado e no país. Durante esse tempo, tem lutado pela parceria civil entre
homossexuais e direitos da comunidade lesbigay, a mais vulnerável em relação à
observância de seus direitos humanos. Na Bahia, existem outras entidades atuantes
na defesa da causa gay como PRO HOMO, Grupo Gay de Camaçari, Quimbanda
Dudu, Palavra de Mulher, Coletivo KIU, Grupo Gay da Periferia, ATRAS, entre outros.
Gays e lésbicas são mais de 10% da população mundial; no Brasil, são mais de 18
milhões. Nos últimos 20 anos, mais de 2 mil e 500 homossexuais foram executados,
vítimas da intolerância à homossexualidade , onde o ódio da
homossexualidade se manifesta através de requintes de crueldade como são
praticados tais homicídios: dezenas de tiros ou facadas, morte a pontapés, pedradas,
asfixiamento, pauladas, enforcamento, uso de múltiplas armas, tortura prévia,
declaração do assassino “matei porque odeio gay!”.Dentre as vítimas, 72% eram gays
e 25% travestis.
Os homossexuais pertencem a todos estratos sócio-econômicos, de empresários a
mendigos, incluindo muitos cabeleireiros, profissionais do sexo, professores, padres e
pais de santo, estudantes. Nem 10% dos assassinos são identificados, colaborando
com a impunidade a omissão e mutismo de vizinhos e testemunhas, antipáticos aos
gays.
Segundo pesquisa do GGB, a média geral é que a cada três dias um crime de ódio
contra homossexuais é praticado no país. Com mais de 100 assassinatos por ano, o
Brasil ocupa o primeiro lugar numa lista de 25 países onde os dados estão
disponíveis. O México, que ocupa o segundo lugar, tem em média 35 mortes anuais. A
pesquisa do GGB chama a atenção ainda para a precariedade da coleta dos dados,
que podem estar subestimados, pois dependem exclusivamente do levantamento de
notícias de jornais e da internet.
“Essa tragédia tem solução, conclui o responsável pelo estudo, o Prof. Luiz Mott:
educação sexual científica em todos os níveis escolares, ensinado desde o pré-
primário o respeito aos direitos humanos dos homossexuais; legislação que puna os
crimes sexuais com o mesmo rigor que o racismo; maior rigor da Polícia e da Justiça
na investigação e punição dos criminosos, e finalmente, maior consciência da
população GLBT - cada vez mais numerosa nas 70 paradas gays que se realizam
de norte a sul do país - mas que ainda não se conscientizou que “gay vivo não dorme
com o inimigo!”


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